segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Pleno fel



O doce néctar de seus lábios posso sentir.
Seu doce cheiro ainda insistir em existir.
Vagas lembranças e meu coração inflama.
 Infame memorias que só reclama.

Ho! Querido fel que se fia
Por que assola essa pobre alma?
Em outrora me amavas e desejavas
E agora vagas memorias endurece minha alma.

Essência doce que agora amagar
Existência que agora apena vaga
Sonhos que por fim se vão.

Alegrias construídas se despedaçam
Pois pisasses e maltratasses, e agora

Que no doce fel assim se acaba.

J. Aeff

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